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sábado, 23 de novembro de 2013

Será que eu preciso disso????




       Será que preciso disso?
       Essa pergunta parece simples, mas.
       Em todos os países que visito encontro o velho folclore dos brasileiros que só se interessam em fazer compras. Claro que é ótimo para esses países, para a economia mundial e todos os envolvidos na grande engrenagem consumista.
       E essa tendencia a comprar tudo que se vê pela frente, ou quase tudo,não é só de brasileiros, vemos, talvez com uma intensidade, um pouco, menor nos latino americanos em geral.
       Em alguns lugares as criticas são feitas discretamente, na língua local, onde a maioria dos turistas brasileiros desconhecem, em outro lugares são feitas as claras, principalmente por profissionais ligados ao turismo e transporte. 
      Na Austrália, não tem negociação. A bagagem ultrapassou o peso permitido, jogue fora, porque senão não embarca, Nos Estados Unidos, tem que pagar pelo excesso, assim como em vários países. Carregar o peso extra, não conte com ajuda, cada um é responsável pelo que leva. 
     Alem do excesso de bagagem, tem as sacolinhas. O embarque em aviões e outros meios de tranporte são caóticos. Além da bagagem de mão permitida sempre tem as sacolas adicionais, que não são computadas pelos que planejam as viagens.
     Aqui no Brasil, a grande viagem consumista é para Miami. Odeio quando tenho que fazer conexão naquela cidade, a chegada no Brasil é caótica e o pessoal da alfandega sempre esta alerta para os excessos. Quando chego com minha mala, leve e unica, sou vista como um ET infiltrado.
    Outro dia estava conversando sobre isso. O argumento sempre é que é muito mais barato!
    Afinal o que é mais barato? Produtos necessários, essenciais, indispensáveis? Como verificar a qualidade do que se compra quando se esta numa maratona? Enxovais? Produtos de beleza? Brinquedos?
    Ai me pergunto: Será que alguém faz a pergunta fundamental que é se realmente precisa daquilo que esta comprando???
     Toda vez que compro uma roupa nova tenho como habito tirar alguma roupa do armário e distribuir para meus amigos e outras pessoas interessadas, também tenho essa rotina para tudo que tenho em casa.
     Na época de montar minha casa mandei fazer um armário pensando que ali caberia tudo que era necessário e se não coubesse, seria necessário reavaliar o que estava e o que deveria sair, criando uma disciplina para evitar acúmulos desnecessários. Até mesmo livros que eu adoro são reavaliados e distribuídos para pessoas e instituições. Ensino as mães de meus pacientes, sempre na época de aniversários e outras datas que se ganham presentes, a sentar com as crianças e avaliar  qual dos antigos brinquedos serão dados, inclusive levando as crianças aos locais de doação, para verem a realidade de outras crianças que não tem a oportunidade de ter brinquedos.
      Não me convenço desse costume de dar presentes em determinadas datas, alias questiono o que realmente são presentes, mas esse é outro assunto.
     Vejo pessoas comprando, comprando e comprando sem parar durante viagens e no dia a dia, coisas que tenho certeza que não vão precisar.
      Seria a ideia de se dar bem? Afinal brasileiro acha que sempre esta levando vantagem. Seria a ideia de que é Chic comprar fora do Brasil? Seria a qualidade? Mas como garantir qualidade? Não conheço qualidade a preço de banana.
      A pergunta que acho que não é feita é: O que eu compro para preencher aquilo que não tenho e nunca poderá ser comprado?
      Deixo para vocês responderem.
      
    

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