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sexta-feira, 9 de maio de 2014

A tercerização da maternidade!

              Declaração Brasileira do fim da Maternidade consciente. 


         
        Com a maternidade terceirizada, cada vez mais as mães se omitem de seu papel! 
       Avós, tias, vizinhas, irmãs, pais, educadores e estranhos tem delegados para si a responsabilidade de "SER MÃE" , enquanto as mães biológicas se tornam chocadeiras e consumidoras vorazes de benefícios destinados ao sustento e suporte da criança! Podem ser bolsas, benefícios, pensões!!
      Vergonha Nacional, onde a grande vítima é a CRIANÇA!
      Não interessa quem assumiu esse papel, mas quem o fez deve ser homenageado sim, enquanto quem abandonou essas crianças devem ser repudiados pela sociedade consciente e ética do País!
     O que se deve acabar não é com a figura da mãe, mas sim com a "profissão" mãe!

     Se as crianças não tem mãe, não é a ausência de comemoração que vai evitar que ela sinta essa ausência.
     A ausência existe e cabe aos adultos tomarem consciência e ocupar esse vazio na vida dessa criança.
     Evitar o desconforto nessa data é evitar de encarar o problema e se perguntar o que fazer. Essa atitude me lembra a historia de Poliana. Essa atitude é demagógica e oportunista. 
     Me pergunto por que não usar essa data para lembrar das crianças que não tem Mãe, e não digo só fisicamente. 
     Nos dias atuais o que mais encontramos são menores abandonados em suas casas, em suas vidas. A ausência de verdadeiro afeto é pior do que a ausência física. Ser mãe para adquirir benefícios sociais, e não digo só do governo, mas prestigio social, manutenção de relações que já não existem mais, mas há a necessidade do conforto e estabilidade, interesses de herança, pensões, golpe da barriga e tantos outros motivos que não o desejo de ser mãe. 
     O consumismo não existe só nesta data! Consumismo é uma condição social ligada a falta de conceitos e valores mais sólidos que levam as pessoas a procurarem produtos e objetos para preencherem o vazio afetivo de suas vidas, é um estado de ser, não é uma data. 
     Quando os pais compram presentes para seus filhos por se sentirem culpados por sua ausência física e emocional na vida de seus filhos, isso é consumismo. 
      Me lembro que na escola sempre fazíamos presentes para as mães, e o valor estava no tempo e disponibilidade para produzir o presente. E as mães choravam ao verem aqueles trabalhos mau acabados e imperfeitos que haviam sido feitos por seus filhos para homenagear e reconhecer sua presença.  
     Tempo, atenção e disponibilidade é o verdadeiro presente.
     Outra justificativa é a dos casamentos gays. Mas os casais gays também são mães e pais. Acho que na verdade essa atitude é discriminativa. Por que um homem não pode se a mãe?
     Mãe não é função fisiológica, é atitude, é determinação, é disponibilidade, é abrir mão de sua individualidade, é dar amor a alguém que um dia tomará seu caminho e se tornará um ser independente do seu desejo.
Ser mãe é muito mais do que essa balela ideológica, ser mãe é ser, sendo um pouco menos do que se é e muito mais do que você acredita que pode ser.


http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,escolas-trocam-dia-das-maes-pela-festa-da-familia,1163592,0.htm

Escolas trocam Dia das Mães pela ‘festa da família’

Objetivo é contemplar alunos órfãos ou com pais gays e desencorajar o consumismo da data; medida já levou a protestos em colégios do Rio

08 de maio de 2014 | 3h 00

Roberta Pennafort - O Estado de S. Paulo
RIO - Toda festinha de Dia das Mães nas escolas é sempre igual: crianças cantando e dançando, mães na plateia chorando de emoção e tirando fotos. Para muitas mães, porém, não vai ser assim. Com o objetivo de contemplar alunos órfãos ou com pais gays, ou mesmo para ir na contramão no consumismo incentivado pela data, creches e escolas vêm abolindo a comemoração. Criaram o Dia da Família, mais inclusivo. No Facebook, as mães reclamam.
Juliana ‘É uma data comercial, e achei, no 1º momento, que cancelar a festa seria bacana' - Arquivo pessoal
Arquivo pessoal
Juliana ‘É uma data comercial, e achei, no 1º momento, que cancelar a festa seria bacana'
"É uma data comercial, e achei, num primeiro momento, que cancelar a festa seria algo bacana. Mas é muito válido que a escola explore o dia, despertando na criança essa vontade de, uma vez ao ano, demonstrar à sua mãe o que sente", acredita a publicitária Juliana Diogo, de 29 anos, mãe de João, de 8, cuja escola não tem mais o festejo, e de Arthur, de 1. "Se alguém desempenha essa função na vida da criança, uma vó, uma tia, uma madrinha, ela deve ser homenageada, sim, de maneira direta, no Dia das Mães."
Protestos. No Colégio Hélio Alonso, na zona norte do Rio, a mudança, há dois anos, levou a protestos. "As mães querem ouvir as crianças cantando, querem chorar. Mandaram bilhetes reclamando, postaram no Facebook", conta a diretora, Lúcia Assis. A escola resolveu fazer a festa da família neste sábado (e repetir a comemoração no sábado anterior ao Dia dos Pais).
As crianças de 2 a 10 anos cantarão uma música falando de amor e entregarão um cartão à figura materna.
"A gente entende que, independentemente da forma como a família está estruturada, sempre existe alguém que faz o papel da mãe e do pai. Mas as crianças que tinham mães ou pais ausentes, ou cujos pais não conseguiam chegar para a festa, que era no fim da tarde de sexta, ficavam muito tristes. A festa da família traz abordagem mais ampla, de aproximação com a escola", ela diz.
Criada há 45 anos, a escola Edem, na zona sul, só organizou essas festas nos primeiros anos. "Para quem não tem o pai ou a mãe, a ocasião evidencia esse buraco. Mas a motivação principal foi a vontade de sair desse jogo do consumo desenfreado. É um dia que só serve ao comércio", defende a psicóloga e pedagoga Judy Galper, diretora da Edem. O Dia da Família, realizado em setembro, acaba sendo "uma farra coletiva", com piquenique e oficinas, mas sem presentes.
Mãe de Laura, de 3 anos, que esse ano não terá festa na escolinha, a administradora Bianca Lima, de 26, prevê: vai sentir falta quando se deparar com as fotos de amigas também mães nas escolinhas de seus filhos nas redes sociais. "É sempre emocionante, fico naquela expectativa, sempre choro. O valor da mãe é muito importante. Mas não vejo muito problema com a substituição pela data da família." Na creche Amora, na zona sul, frequentada por bebês e crianças de até 5 anos, este será o segundo ano sem tributo às mães. As descontentes já se conformaram, mas fazem questão de ganhar lembrancinhas, aponta a diretora pedagógica, Claudia Castro. "A gente tem de acompanhar as mudanças da sociedade. Os alunos estão pintando cachepôs para entregar para toda a família."


Tópicos: Dia das mães

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