Sempre que planejo uma expedição penso : O que levar?
Os aspectos práticos são fáceis, depois de alguma experiencia. Verificação do clima, atividades a realizar, material fotográfico, conexões, adaptadores, muitos adaptadores, etc...
Planejamos onde e o que queremos visitar, o que desejamos conhecer, estudamos lugares, dicas, lugares onde desfrutar de boas comidas, beber,o que assistir.
Mas tem um outro aspecto que algumas vezes deixamos em segundo plano, que é essencial!
O que vamos levar de nós? Qual a bagagem que realmente vai ser útil na jornada proposta?
Que momento estamos vivendo? Qual o olhar que iremos dispor ao encontrar o Novo?
O que de nós estará disponível para viver esses momentos?
Ao viajar, viajamos por novos lugares externos e principalmente internos. Descobrimos um pouco mais de nós mesmos.Desafiamos o que realmente somos.
Conheço pessoas, que não interessa para onde vão, sempre levam o mesmo de si, fazendo as mesmas coisas,onde quer que estejam.
Com quem vai interagir? Se fixar em grupos ou descobrir novos povos e culturas diferentes?
Vejo gente que se acha descolado e ao chegar no seu destino se liga a pessoas que fazem as mesmas coisas que faz em sua origem. Só troca de local, mas a tribo é a mesma.
Em cada momento de Vida que se esta, os interesse longo caminho?
Quando se viaja sozinho essa experiencia se amplia.Você será obrigado a conviver com uma pessoa totalmente nova, porque ao se afastar de suas referencias você descobre um Eu diferente do que imaginava. Os estímulos externos são outros, as emoções são novas e mais intensas porque não são diluídas por pontos de apoio conhecidos. Você contará apenas com você.
Em algumas viagens tive a oportunidade de viver a experiencia de estar sozinha, em outro tempo com amigos e em outro com um grupo.Cada um desses momentos me levaram a vivenciar cada um dos lugares que estava, de forma diferente.
Então, chega o tempo de se perguntar: O que eu levar?
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